Capitã Bruna Benites (SUD) promete uma seleção ofensiva para jogo contra Costa Rica
A capitã falou que as comandadas de Amélia Valverde são organizadas, mas disse que o Brasil defenderá sua proposta de jogo
Camila Leonel
A zagueira Bruna Benites (SUD) carregará a braçadeira de capitã no jogo contra a seleção da Costa Rica. Mas para a jogadora que já jogou duas olímpiadas, a faixa não pesará na partida que começa às 20h15, na Arena da Amazônia pela Copa Caixa Internacional de Seleções Internacional de Futebol Feminino.
“Não e algo novo. Já fui capitã e tenho a honra de ser novamente. Mas todas temos consciência de que a responsabilidade vai ser dividida e tem a tranquilidade para dividir esse peso. É uma forma de deixar claro que todas são importantes no grupo”, disse.
Outra coisa que não é nova para Benites é jogar em Manaus. A jogadora veio a Manaus durante as Olimpíadas, quando jogou contra a Colômbia e ela disse que foi uma passagem marcante na capital amazonense.
“A Olimpíada é algo que vai ficar marcado. Jamais imagnva ter uma recpção como foi a do aerporto. As pessoas estavam lá e eu tenho um carinho grande por Manaus e não tenho dúvida que amanhã não vai ser diferente. Muita gente tem colocado nas redes sociais que está esperando por esse torneio e nós estamos esperando fazer um excelente trabalho”.
Quanto ao jogo, a capitã afirma que a chegada de Emily não vai mudar muita coisa na seleção. Ela destacou que o trabalho do técnico Vadão, que ficou dois anos à frente da seleção, foi muito bem feito e que muito foi aproveitado.
“A gente teve uma semana de trabalho, mas a Emily é uma treinadora que gosta de trabalhar bastante, que não se cansa de mostrar jogadas para a gente, de mostrar os adversários. Eu acho que tudo o que o Vadão fez tá sendo agregado porque a gente não pode simplesmente esquecer um trabalho que foi feito e que foi muito bem feito. Então a gente está usando as coisas que nós já tínhamos e somando com o que ela está implementando. Acredito que casando os dois trabalhos vamos ter uma seleção muito competitiva”, explicou.
Quanto à mudanças, ela destacou que a principal característica é ser ofensiva em campo. “A gente vê uma seleção bastante forte ofensivamente. Ela gosta que a gente fique com a bola que a linha do meio para frente tenha criatividade, que fique com a bola e que vá para o individual” , completou.
O Brasil e Costa Rica já se enfrentaram na Copa do Mundo, em 2015. Apesar da seleção canarinho ter saído com a vitória, Bruna destacou a dificuldade de enfrentar as costarriquenhas.
“A gente tem estudado bastante essa seleção. Foi um adversário recente do Mundial e bastante difícil. É um adversário bem organizado defensivamente. Elas têm a linha bem fechada e a gente vai ter que ter muita paciência nesse jogo, trabalhar bem a bola pra conseguir achar os espaços e conseguir vencer esse bloqueio. Sabemos da dificuldade que vai ser pelo calor que está, muito abafado, mas eu acredito que é calor para gente, é calor para elas e a gente tem que defender a nossa proposta de trabalho”, avaliou.