Vem e Segue-me – lição 3 – Viemos Adorá-lo

Para apoiar o novo programa de aprendizado da Igreja – “Vem, e Segue-me” – estamos publicando semanalmente comentários sobre a lição designada. Neste ano somos convidados a estudar o Novo Testamento. Na lição de hoje (designação de 14-20 de janeiro) estudaremos sobre Mateus 2 e Lucas 2.

Para acessar a lição clique aqui.

O decreto do Império Romano fez com que Maria e José viajem muito nos últimos dias de Nazaré à Belém. O Élder James E. Talmage comenta:

“A pequena cidade estava apinhada na época, provavelmente em conseqüência da multidão que obedecia à mesma convocação; como resultado, José e Maria não conseguiram encontrar acomodações adequadas, tendo que se contentar com as condições de um acampamento improvisado, como já o tinham feito inúmeros viajantes até então e como o fizeram inúmeros outros, posteriormente, naquela região e alhures. Não podemos, razoavelmente, considerar esta circunstância como evidência de penúria extrema; sem dúvida, acarretou inconveniência, mas não nos indica, necessariamente, infortúnio ou sofrimento.d E foi enquanto estava nessa situação, que Maria, a Virgem, deu à luz o seu primogênito, o Filho do Altíssimo, o Unigênito do Pai Eterno, Jesus, o Cristo.”

A escritura nos diz: “Estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz: E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.”

Aquele pequeno bebê era o Salvador do mundo.  Aos pastores nas proximidades anjos apareceram e cantaram. Os pastores foram adorar o Senhor.

Como Paulo testificaria vários anos depois do nascimento de Cristo que a vinda do Salvador “não se fez em qualquer canto” (Atos 26:26). De fato, os especialistas nas escrituras não eram unanimes em afirmar ao iníquo Rei Herodes que o Messias nasceria em Belém. Os reis magos magos vieram do oriente ao verem uma nova estrela no céu. Esse sinal também apareceu no continente americano – e salvou a vida de fiéis (3 Néfi 1).

As pessoas sabiam que Cristo nasceria.

Aos oito dias de idade o menino foi circuncidado, e recebeu o nome de Jesus, que significa salvação. Esse era sue nome por decreto divino.

E alguns dias depois, Maria e José levaram duas pombinhas para cumprir a lei de moisés e apresentar o menino no Templo, já que era o primogênito – e a lei exigia tal apresentação. Nessa ocasião dois fiéis tiveram a oportunidade de contemplar o menino Jesus e receber um testemunho do Espírito de que Ele era o Messias: Simeão e Ana.

Simeão tomou o Jesus reverentemente em seus braços e proferiu esta esplêndida súplica, na qual se combinam ricamente gratidão, resignação e louvor:

“Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, segundo a tua palavra; pois já os meus olhos viram a tua salvação, a qual tu preparaste perante a face de todos os povos; luz para iluminar as nações, e para glória de teu povo Israel.”

Então, sob o espírito de profecia, Simeão falou sobre a grandiosidade da missão de Cristo e a angústia que a mãe haveria de sofrer por Sua causa, que seria como uma espada trespassando-lhe a alma.

Mais tarde Ana, uma mulher de idade avançada, que oficiava no Templo, sendo inspirada por Deus, reconheceu seu Redentor e testificou sobre Ele a todos os que a cercavam.

Mais tarde os magos vieram visitar e adorar o pequeno Jesus.

Quando Herodes percebeu que os magos ou sábio não voltaram para avisá-lo sobre o menino da profecia, ficou furioso. Sem hesitação ordenou que todas as crianças abaixo de dois anos fossem mortas. Entretanto, José recebera uma revelação para proteger sua família – e partiu para o Egito.

Não deve ter sido fácil viver como refugiado – uma situação que muitos do mundo vivem hoje. Mas era preciso, tanto para proteger a família, quando para cumprir as profecias.

Quando o perigo cessou, com a morte de Herodes, José retornou para Nazaré, onde o menino Jesus cresceu.

Falando sobre o intervalo do nascimento e vida adulta, o Elder Talmage escreveu:

“Com essa simplicidade, é estabelecido o desenvolvimento normal e natural do Menino Jesus. Ele veio para o meio dos homens, a fim de experimentar todas as condições naturais da mortalidade; nasceu tão dependente e frágil como qualquer outra criança; Sua infância foi, sob todos os aspectos, como a de outros meninos; Sua juventude foi uma juventude real, Seu desenvolvimento tão necessário e autêntico como o de todos os outros. Sobre Sua mente, havia descido o véu do esquecimento comum a todos os que nascem na Terra, pelo qual é apagada a lembrança de uma existência anterior. A criança cresceu e, com o crescimento, Sua mente expandiu-Se, Suas faculdades Se desenvolveram e Seu poder e compreensão aumentaram. Em Seu desenvolvimento, passava de uma virtude para outra e não da iniquidade à virtude; do bem para um bem maior, não do mal para o bem; da graça de Deus para uma graça maior, não do afastamento em conseqüência do pecado à reconciliação através de arrependimento e propiciação.”

Jesus cumpria toda lei, bem como seus pais. Quando completou 12 anos, na Páscoa, eles foram a Jerusalém. Jesus tão jovem já estava cuidando dos negócios de Seu Pai.

As escrituras são breves ao falar da juventude de Cristo. Apenas dizem que “E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.” (Lucas 2:52).

O que mais você aprendeu nesta lição? Que princípios podem ser aplicados na nossa vida? Como vocÊ pode se tornar uma testemunha de Cristo e adorá-lo?

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