Vem e Segue-me – lição 24 – “Não seja como eu quero, mas como tu queres”
Para apoiar o novo programa de aprendizado da Igreja – “Vem, e Segue-me” – estamos publicando semanalmente comentários sobre a lição designada. Neste ano somos convidados a estudar o Novo Testamento. Na lição de hoje (designação 10-16 de junho) estudaremos sobre a Expiação de Jesus Cristo.
Os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias amam Jesus Cristo e sabem que Ele é o Salvador do mundo. O sacrifício que Ele fez por nós é chamado “expiação”. O Livro de Mórmon ensina que a Expiação é o “grande e último sacrifício”. Ensina que é “um sacrifício infinito e eterno” (Alma 34:10), que seria realizado pelo “Filho de Deus, sim, infinito e eterno” (Alma 34:14).
Jacó, no Livro de Mórmon, também ensinou:
“É necessário que haja uma expiação infinita — porque se a expiação não fosse infinita, esta corrupção não poderia revestir-se de incorrupção. Portanto, (…) esta carne teria que apodrecer e desfazer-se em sua mãe-terra, para não mais se levantar.” (2 Néfi 9:7)
Mas o que significa dizer que a Expiação é Infinita?
O Élder Tad R. Callister, dos Setenta, escreveu um livro chamado “Expiação Infinita”, e responde essa pergunta. Ele disse que a Expiação é infinita em por oito motivos.
Infinita na Divindade do Escolhido
As escrituras ensinam que Jesus Cristo “tem todo poder, toda sabedoria e todo o entendimento; ele compreende todas as coisas” (Alma 26:35). Jesus Cristo é o filho unigênito de Deus (João 3:16), isso significa que Ele é, na mortalidade, a única pessoa cujo corpo físico foi gerado pelo Pai Celestial.
O Élder Callister escreveu:
“Em 33 anos, Ele deixou uma continua trilha de dividade que ninguém – a não ser que esteja espiritualmente morto – pode negar. Serão após sermão, milagre após milagre, bondade após bondade testificaram Sua origem divina.” (A Expiação Infinita, pg. 66)
Infinita em Poder
Élder Callister disse:
“Por que é essencial que a Expiação fosse realizada por Jesus, que é “infinito e eterno” (Alma 34:14)? Porque a Expiação exigia poder, um poder incrível, sim um poder infinito. Exigia poder para ressuscitar os mortos poder, para conquistar a morte espiritual e poder para exaltar uma pessoa comum a condição de deus. Esse poder somente poderia ser exercido por um ser que fosse infinito, ou seja, um ser que possuísse todas as virtudes divinas de modo ilimitado, sendo, portanto, um Deus.” (A Expiação Infinita, pg. 66)
Infinita em Tempo
A Expiação de Jesus Cristo se deu nos últimos momentos da vida mortal do Salvador. Ele começou a tomar sobre si as dores e pecados do mundo no Jardim do Getsêmani e percorreu por todo julgamento e crucificação. Seu sacrifício eterno esteve completo quando Ele ressuscitou dos mortos. Entretanto, a eficácia de seu sacrífico retroage e avança infinitamente. O Élder Bruce R. McConkie explicou que o sacrífico de Cristo é transcendental.
Infinita em Abrangência
O Elder Callister ensinou que “animais, peixes, aves, árvores e até a própria Terra são herdeiros do plano de redenção. Tão abrangentes e gloriosos são osp oderes da Expiação qie toda forma de vida vai “[louvar] o nome do Senhor” (Salmos 148:13)”
“A Expiação é universal e não seletiva em sua abrangência. Todas as formas de vida são libertadas da morte física” (A Expiação Infinita, pg. 90)
O Presidente Russell M. Nelson ensinou:
“A misericórdia da Expiação estende-se não apenas a um número infinito de pessoas, mas também a um número infinito de mundos criados por Ele.” (“A Expiação”, A Liahona Janeiro 1997, pg. 35)
Infinita em Profundidade
A Expiação foi infinita em profundidade no sentido que Cristo sofreu por todos os nossos pecados, todas as transgressões, todas as tentações, e todas as dores. Cristo conheceu todas as coisas – a depressão, a traição, a amargura, o pesar dos condenados. Como diz a escritura:
“[Cristo é] aquele que subiu ao alto, como também desceu abaixo de todas as coisas, no sentido de que compreendeu todas as coisas, para que fosse em tudo e através de todas as coisas, a luz da verdade” (D&C 88:6)
Infinita em Sofrimento
“A Expiação de Jesus Cristo custou sangue, a vida e um sofrimento indescritível de um Deus. Ao contrário do que alguns pensam não foi apenas um sofrimento mental. Foi uma angústia intensa e prolongada “tanto no corpo como no espírito” (D&C 19:18). Foi uma dor física, espiritual, intelectual e emocional do mais alto grau, tudo de uma só vez. Foi algo de magnitude tão colossal que fez com que até “Deus, o mais grandioso de todos, tremesse de dor e sangrasse por todos os poros (D&C 19:18)”. (A Expiação Infinita, pg. 121)
Infinita em Amor
O Sacrifício de Jesus Cristo foi o maior ato de amor, tanto do Pai, quanto do Filho.
O Presidente James E. Faust disse:
“Ansiamos pela bênção final da Expiação: tornar-nos um com Ele, estar em Sua divina presença, ser chamados individualmente pelo nome quando Ele calorosamente nos receber de volta ao lar com um sorriso radiante, abrindo-nos os braços para envolver-nos em Seu infinito amor. Quão glorioso e sublime será esse momento, se formos dignos o bastante para estar em Sua presença! A dádiva gratuita de Seu grande sacrifício expiatório dada a cada um de nós é a única maneira pela qual poderemos ser suficientemente exaltados para colocar-nos diante Dele e vê-Lo face a face. A maravilhosa mensagem da Expiação é o amor perfeito que o Salvador tem por todos nós. É um amor cheio de misericórdia, paciência, graça, equidade, longanimidade e, acima de tudo, perdão.” (“A Expiação:Nossa Maior Esperança”, Conferência Geral outubro de 2001)
Infinita em Bênçãos
A Expiação de Jesus Cristo nos concede inúmeras bênçãos. O Elder Callister relacionou algumas:
- A bênção da Ressurreição – por meio de Jesus Cristo todos serão ressuscitados – viverão novamente, para não mais morrer, com um corpo perfeito.
- A bênção do Arrependimento – se não fosse por Jesus Cristo nosso arrependimento nunca estaria completo, pois a Justiça não pode ser afastada pela misericórdia – a menos que haja um mediador, que satisfaça a Justiça e nos conceda Misericórdia.
- A bênção da Paz de Consciência – sem a expiação não existe paz verdadeira.
- A bênção do Socorro – Jesus é quem nos cura e nos consola.
- A bênção da Motivação – não existe poder mais motivador do que a Expiação. Ao compreendermos a expiação nos tornamos melhores discipulos e desejamos fazer o bem continuamente.
- A bênção da Exaltação – sem Cristo não haveria possibilidade de chegar ao mais alto grau de glória. Todas as ordenanças seriam em vão. Todos os mandamentos desnecessários. É por meio Dele que somos salvos e exaltados.
- A bênção da Liberdade – a Expiação nos liberta do pecado, do mal e da morte. Jesus é o Libertador dos vícios e das tentações. Ele é que nos concede o arbítrio e nos dá possibilidades infinitas.
- A bênção da Graça – a Expiação é eficaz aqui e agora – e não apenas no porvir. Por meio dela podemos realizar coisas impossíveis. Por meio da Graça Dele podemos encontrar um poder fortalecedor e compensador.
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