Devemos olhar mais as páginas do Livro de Mórmon e menos a tela de nosso celular
Assim como a restauração da Igreja de Cristo, a Semana de Educação da BYU desfruta de uma história definida por um começo relativamente humilde de fé e de crescimento – para se tornar uma instituição global abençoando a vida de milhões de pessoas.
O Elder Gary E. Stevenson, do Quórum dos Doze Apóstolos, organizou uma espécie de “viagem no tempo” durante o devocional anual da Semana de Educação, retirando “algumas das camadas da história” que envolvem a Semana de Educação e a BYU.
A Semana de Educação da BYU tem sido “uma grande tradição” por 97 anos, começando em 1922, quando foi originalmente chamada de “Semana da Liderança”, disse ele. Durante as primeiras três décadas, foi realizado no inverno para atender os agricultores nas áreas rurais.
Enquanto a iteração da Semana de Educação de 2019 inclui instruções convenientes sobre relações familiares e matrimoniais, finanças e tecnologia, seus tópicos originais incluíam agricultura e tarefas domésticas.
Elder Gary E. Stevenson fala durante devocional na BYU, durante a Semana de Educação, 20 de agosto de 2019. Crédito: Rebekah Baker, BYU Photo
“Minha mãe era uma participante fiel a cada ano”, disse Elder Stevenson. “Eu não me esqueci dos três ou quatro dias de cada verão quando ela ia para Provo e imediatamente após seu retorno, sendo o alvo de todos os princípios do evangelho expostos na Semana da Educação, incluindo gráficos de empregos, táticas disciplinares na educação dos filhos, e até mesmo estender nossos recursos alimentares com aditivos de soja”.
Uma viagem no tempo
Utilizando telas gigantes no interior do Marriott Center, Elder Stevenson exibiu imagens da Semana de Educação da BYU de várias décadas passadas. Seu devocional também incluiu vídeos descrevendo momentos-chave da Restauração.
Milhares começaram a frequentar a Semana da Educação nas décadas de 1920 e 1930, recebendo conselhos de líderes da Igreja, como o Presidente Heber J. Grant e o Presidente David O. McKay.
A Segunda Guerra Mundial forçou o cancelamento da Semana de Educação por vários anos. Mas o evento resiliente retornou, atraindo multidões cada vez maiores a cada década que passava. Na década de 1980, a Semana da Educação havia entrado na era da computação.
Pessoas que participaram da Semana de Educação da BYU escutam e fazem anotações enquanto Elder Gary E. Stevenson discursa, terça-feira, 20 de agosto de 2019. Crédito: Rebekah Baker
Hoje, milhões de pessoas têm acesso à Semana de Educação da BYU e a outros eventos das universidades pertencentes à Igreja, por meio da BYUtv e por meio de uma série de operadoras de tv a cabo e serviços de streaming.
“Em uma semana típica, há mais de 2 milhões de visualizações nesses canais”, disse Elder Stevenson. “Não é uma diferença surpreendente em apenas 100 anos desde que tudo começou com cerca de 3.000 inscritos para assistir a ‘Semana da Liderança’ presencialmente?”
O alcance global da Semana de Educação da BYU reflete a contínua restauração do evangelho
Elder Stevenson falou dele e de sua esposa, irmã Lesa Stevenson, em uma viagem que fizeram com o Presidente Russell M. Nelson e a irmã Wendy Nelson em outubro do ano passado na América do Sul.
O Elder Stevenson compartilhou um vídeo do tour em que o presidente da Igreja testifica sobre a Restauração em andamento:
“Se você acha que a Igreja foi totalmente restaurada, você está apenas vendo o começo. Há muito mais por vir. Espere até o próximo ano … e no próximo ano. Tome suas vitaminas. Descanse. Vai ser emocionante”.
Para o Elder Stevenson, ouvir o Presidente Nelson falar e testemunhar sobre o dinamismo da Restauração era incrível. “Somos abençoados por ter um profeta em nossos dias que continua o trabalho que o Senhor começou há quase 200 anos em Nova York”.
O Profeta Joseph Smith
Elder Stevenson então embarcou em uma “viagem no tempo” adicional, visitando os momentos iniciais da Restauração. Quase 200 anos atrás, Joseph Smith, de mais ou menos 14 anos, teve a Primeira Visão. Em 1823, o Anjo Morôni apareceu a Joseph e falou sobre um registro sobre placas de ouro “que Joseph traduziria e depois se tornaria um servo do Senhor”.
Mais tarde, sob a direção de Morôni, Joseph Smith teve acesso às placas e iniciou o trabalho de tradução, que foi concluído em junho de 1829.
Não é totalmente conhecido como a tradução do Livro de Mórmon foi realizada.
“O que sabemos é o que foi feito é um milagre absoluto, mesmo nos padrões atuais com ferramentas modernas de dicionários eletrônicos, processamento de texto, (e) memórias de tradução, o ritmo e o produto desse trabalho são quase inimagináveis”.
No entanto, mesmo durante os 85 dias que Joseph Smith e seu escriba, Oliver Cowdery, trabalharam juntos na tradução, muitos outros elementos monumentais da Restauração ocorreram – incluindo a restauração do Sacerdócio Aarônico e do Sacerdócio de Melquisedeque e várias revelações que agora são seções de Doutrina e Convênios.
O Elder Stevenson pediu à sua vasta audiência que considerassem esse período milagroso de tradução e restauração.
“Imagine realizar a tradução completa do Livro de Mórmon e todos os eventos adicionais que acabamos de descrever em menos de um típico semestre na BYU. Isso foi o que Joseph Smith fez”.
A tradução e publicação do Livro de Mórmon foi verdadeiramente milagrosa – mas os milagres não terminam aí.
Milagres através do Livro de Mórmon
“A cada dia, milagres em torno do Livro de Mórmon continuam”, disse ele.
O poder do Livro de Mórmon é encontrado “na poderosa mudança” que entra na vida daqueles que o leem com um coração sincero e fé em Cristo.
“Creio que é por isso que o Profeta Joseph Smith o definiu como ‘a pedra fundamental da nossa religião’. O Livro de Mórmon é o motor que impulsiona a conversão e uma mudança de coração, levando-nos para mais perto de Jesus Cristo ”, disse Elder Stevenson.
O Livro de Mórmon, acrescentou, é um milagre que produz outros milagres de felicidade e alegria duradoura.
Concluindo, o Elder Stevenson fez uma pergunta ao público: Como você faz do Livro de Mórmon a pedra angular de seu testemunho pessoal?
“Começamos nos familiarizando com ele. Ao ler, ponderar e orar sobre ele.
“Podemos pensar na devoção do Profeta Joseph Smith para trazer o livro até nós. Talvez você pode decidir passar mais tempo lendo o Livro de Mórmon. É tão simples para nós. Todos nós temos o Livro de Mórmon conosco quase que sempre.
O Elder Stevenson incentivou os ouvintes a tomarem um “tempo precioso” de seu uso do celular para o Livro de Mórmon. É realmente simples.
“A cada dia, milagres em torno do Livro de Mórmon continuam”, disse ele.
O líder da Igreja terminou sua mensagem no devocional com seu próprio testemunho: “Isso me enche de uma alegria indescritível. Saber que Jesus Cristo está à frente desta Igreja, que o Livro de Mórmon foi traduzido pelo dom e poder de Deus, e que é a Palavra de Deus, e que Joseph Smith foi o Profeta de Deus – nesta última dispensação e que o Presidente Nelson é o Profeta vivo do Senhor e Seu porta-voz na Terra hoje”.
Fonte: Church News
O post Devemos olhar mais as páginas do Livro de Mórmon e menos a tela de nosso celular apareceu primeiro em Portal SUD.