Quando histórias da Disney foram citadas na Conferência Geral

Há duas coisas com que os santos dos últimos dias se animam: a conferência geral e a Disney. O que acontece quando as duas coisas estão juntas? Ao longo dos anos, muitas histórias e comentários relacionados com a Disney apareceram nos discursos da conferência geral para dar exemplos ou compartilharem um princípio. Aqui estão alguns deles.

Observação: Muitas dessas referências são das versões em livro de suas adaptações para filmes, mas estão incluídas, uma vez que eles são mais familiares para nós hoje por causa de suas versões da Disney.

Craig Zwick

Membro emérito dos Setenta, outubro de 2017, “Senhor, que os nossos olhos sejam abertos”

Elder Zwick começou seu discurso contando a história do jovem Simba e a clássica frase do filme Rei Leão, “enxergar além do que ele podia ver” como uma analogia para o que todos nós devemos fazer também.

O Rei Leão é uma animação sobre a savana africana. Quando o rei leão morre ao salvar seu filho, o jovem príncipe leão é forçado ao exílio, enquanto um governante déspota destrói o equilíbrio da savana. O príncipe leão recupera o reino através da ajuda de um mentor. Seus olhos foram abertos por causa da necessidade de equilíbrio no grande círculo da vida na savana. Reivindicando o seu lugar de direito como rei, o jovem leão seguiu o conselho de “olhar para além do que você vê.”

À medida que aprendemos a nos tornar herdeiros de tudo o que nosso Pai tem, o evangelho nos orienta a olhar para além do que vemos. Para olhar para além do que vemos, devemos olhar para os outros através dos olhos do nosso Salvador.

Thomas S. Monson

Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência, abril de 1998, “Confiai em Deus para que Vivas”

Quando as Autoridades Gerais fazem uma viagem ocasional à Disneylândia, eles encontram analogias incríveis para compartilhar mais tarde.

Inicio meu discurso desta manhã com uma pergunta: Já tiraram férias com a família inteira? Se ainda não, certamente terão algumas surpresas quando o fizerem. Minha mulher e eu, há poucos anos, reunimos a nossos filhos, com os respectivos maridos e mulheres, e os netos na Disneylândia, no sul da Califórnia. Ao entrarmos nesse famoso parque temático, todos corremos para sua atração mais recente: o Star Tours. Entra-se em uma simulação de foguete espacial, senta-se em uma poltrona e coloca-se o cinto de segurança. De repente, o veículo inteiro começa a vibrar violentamente. Acho que a voz mecânica que saía do alto-falante avisou que passaríamos por uma “intensa turbulência”. (Nunca mais voltei àquele brinquedo. Já enfrento turbulências o suficiente voando de um lugar para o outro ao cumprir minhas responsabilidades.)

Depois de recuperar-nos por alguns minutos, fomos até a atração que tinha a maior fila de todas. Chama-se Splash Mountain. A multidão formava uma fila que dava várias voltas, como serpentina. A música que tocava nos alto-falantes para as pessoas que esperavam a vez tinha a seguinte letra:

Zip-a-dee doo-dah, zip-a-dee-ay,

Mas que dia maravilhoso e feliz!

O sol brilhando vem-me alegrar,

Zip-a-dee doo-dah, zip-a-dee-ay!

Estávamos prontos, então, para entrar no barco que nos levaria a uma queda vertical que provocava gritos do pessoal no barco da frente, ao despencarem ruidosamente da cachoeira e deslizarem até parar na água, lá embaixo. Pouco antes de darmos o mergulho, porém, notei um pequeno aviso na parede que citava uma verdade profunda: “Você não pode fugir dos problemas; não existe lugar suficientemente distante!”

Guardei essas palavras na lembrança. Elas referem-se não somente ao tema da Splash Mountain, mas também a nossa jornada pela mortalidade.

Dieter F. Uchtdorf

Segundo Conselheiro na Primeira Presidência, abril de 2010, “Felizes para Sempre”

Em um discurso frequentemente citado, o Presidente Uchtdorf menciona vários contos de fadas, tornados populares hoje por causa de suas adaptações da Disney. Tais histórias são contadas enquanto ele fala sobre como as provações são parte do processo em nosso caminho para o “felizes para sempre”.”

Pense por um momento em seu conto de fadas preferido. Nessa história, a personagem principal pode ser uma princesa ou uma camponesa. Pode ser uma sereia ou uma fazendeira, uma governante ou uma serva. Você verá uma coisa que todas têm em comum: elas precisam vencer a adversidade.

Cinderela teve de suportar a madrasta e as irmãs malvadas. Foi obrigada a sofrer longas horas de servidão e zombaria.

Na “Bela e a Fera”, Bela se torna prisioneira de uma fera pavorosa para salvar o pai. Ela sacrifica seu lar e sua família, tudo o que lhe era querido, para passar vários meses no castelo da fera.

No conto “Rumpelstiltskin”, um pobre moleiro garante ao rei que sua filha pode fiar palha e transformá-la em ouro. O rei imediatamente manda buscar a moça e a aprisiona em um quarto com um monte de palha e uma roca de fiar. Mais tarde, na história, ela enfrenta o perigo de perder seu primogênito, a menos que consiga adivinhar o nome da criatura mágica que a ajudou naquela tarefa impossível

Em cada uma dessas histórias, Cinderela, Bela e a filha do moleiro tiveram experiências tristes e provações antes de chegar a seu “felizes para sempre”. Pense nisso. Já houve alguém que não teve de passar por seu próprio vale sombrio de tentações, provações e tristezas?

Entre o “era uma vez” e o “felizes para sempre”, todas tiveram de passar por grandes adversidades.

Thomas S. Monson

Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência, abril de 2005, “Sê o Exemplo”

Apesar de Cinderela não ser a invenção da Disney, ela é uma das primeiras princesas da Disney, e o Presidente Monson sabia que as irmãs estariam familiarizadas com sua história quando ele a mencionou em seu discurso em abril de 2005:

“O significado de nossa época é a indulgência. Por toda a nossa volta vemos os ídolos das telas de cinema, os heróis do atletismo — aqueles a quem muitos jovens anseiam imitar — menosprezando as leis de Deus e racionalizando práticas pecaminosas, aparentemente sem nenhum efeito negativo. Não acreditem nisso! Existe um tempo em que haverá um ajuste de contas — um momento em que será feito o balanço do livro-razão. Toda Cinderela tem sua meia-noite: é chamado o Dia do Julgamento, o Grande Exame Final da Vida. Vocês estão preparadas? Estão satisfeitas com seu próprio desempenho?

Tom Perry

Do Quórum dos Doze Apóstolos, abril de 2002, “Tornar-nos Homens em Quem Haja o Espírito de Deus”

Cinderela não foi apenas mencionada às mulheres da Igreja durante a conferência – ela também foi mencionada na sessão do sacerdócio! Ao falar sobre como seu pai trabalhou duro para a família do Presidente Joseph F. Smith, ele disse:

Além de seus deveres com o gado “aristocrático” da família Smith, meu pai também tinha às vezes que fazer algumas tarefas domésticas. Ele nos contou: “Numa manhã gelada, lavei os degraus da residência oficial do Presidente da Igreja. Quase fiz com que ele levasse um tombo, porque deixei a água congelar antes de secar os degraus. Tive então que jogar água fervendo para derreter o gelo e usar toalhas para secar a pedra. Os degraus ficaram quase limpos, mas meus colegas de classe já estavam passando a caminho da escola antes que eu conseguisse terminar o trabalho. Foi algo que me ensinou a ser mais humilde.”

Ao contar essas histórias, não quero dar-lhes a impressão que meu pai era uma versão masculina da Cinderela. A família Smith recebeu aquele pobre menino da fazenda de Idaho em sua casa enquanto ele terminava o curso secundário e enquanto frequentava a Universidade de Utah. Eles o incluíam nas atividades da família, na mesa de jantar e na oração familiar. Meu pai prestou à sua própria família o seu testemunho de que o Profeta Joseph F. Smith era verdadeiramente um homem de Deus.”

Dale G. Renlund

Quórum dos Doze Apóstolos, outubro de 2018, “Escolhei hoje”

Enquanto Elder Renlund usa uma cena do Teatro de Mary Poppins, Julie Andrews é a Mary Poppins “praticamente perfeita em todos os sentidos” da Disney que a maioria de nós reconhece.

A personagem de ficção Mary Poppins é uma típica babá inglesa — exceto por suas habilidades mágicas. Ela voa com o vento para ajudar a problemática família Banks, que mora no número 17 da rua Cherry Tree Lane, em Edwardian, Londres. Ela é encarregada de cuidar das crianças, Jane e Michael. De modo firme mas gentil, ela começou a ensiná-los lições valiosas com um toque de magia.

Jane e Michael progrediram consideravelmente, no entanto Mary decidiu que era hora de seguir em frente. Na produção teatral, o amigo de Mary, Bert, que era limpador de chaminés, tenta dissuadi-la da ideia de partir. Ele argumenta: “Mas são bons meninos, Mary”.

Ela retruca: “Eu estaria preocupada com eles se eles não fossem bons? Mas não consigo ajudá-los se não me deixarem, e não há nada mais difícil do que ensinar uma criança que já sabe tudo”.

Bert pergunta: “Então?”

Mary responde: “Então eles têm que seguir adiante por conta própria”.

Irmãos e irmãs, assim como Jane e Michael Banks, somos os “bons meninos” que merecem atenção. Nosso Pai Celestial quer nos ajudar e nos abençoar, mas nem sempre O permitimos fazê-lo. Às vezes até agimos como se já soubéssemos tudo. E também precisamos “seguir adiante” por nossa conta.

William Sheffield

Recém-converso e amigo do Presidente Hinckley, abril de 1986, “A questão da missão”

Quando Gordon B. Hinckley deu um discurso na sessão do sacerdócio, em vez de contar a história de conversão de seu amigo William Sheffield, ele pediu ao irmão Sheffield para que ele mesmo contasse a história. Na história, ele compartilha:

“Eu disse aos meus amigos que não queria ser mórmon. Desde que eu estava estudando teologia, senti que o Senhor me queria no ministério. O que eu faria depois de me formar em uma graduação de religião se me tornasse mórmon? No entanto, eu queria ser a folha em um riacho que eu tinha prometido ao Senhor que seria quando saímos da Califórnia.

“Durante todo o tempo que eu estava trabalhando e lutando contra a história de Joseph Smith, meus amigos da ala foram pacientes, amorosos e gentis. Cada vez que eu dizia ao bispo que a história de Joseph Smith era mais Disney do que a própria Disney, Ele me dizia: “talvez sim—mas é tudo verdade.”Toda vez que eu contava ao conselheiro do Bispo, “A história de Joseph não pode ser verdadeira”, ele me dizia, “Sim, é verdadeira.” Eles me amavam genuinamente, e eu os amava também.”

Disney define o padrão para contos de fadas e ficção, que felizmente o irmão Sheffield aprendeu não foi realmente a origem da história de Joseph Smith e da Primeira Visão. Leia o resto da sua história de conversão aqui.

Embora a Disney não tenha lançado um filme sobre Joseph Smith, eles produziram um longa metragem sobre as experiências missionárias de Elder John H. Groberg chamado “O outro lado do céu”. Vejam só o livro em que o filme foi baseado.

o outro lado do céu 2

Cree-L Kofford

Abril de 1999, “Seu Bom Nome Está Seguro em Nossa Casa “

Embora não seja um dos filmes Disney mais citados, o coelho de Bambi tem uma lição valiosa para crianças e adultos.

Quero dirigir algumas palavras às crianças da Primária que me estejam ouvindo. Procurei ensinar a seus pais algo muito importante, mas preciso de sua ajuda. Vamos fazer um trato. Se prometerem ouvir com muita atenção, prometo não falar muito.

Lembram-se da história de Bambi e de todos os seus amigos da floresta? Devem também lembrar-se de que um dos melhores amigos de Bambi era um coelhinho chamado Tambor. Tambor tinha aproximadamente a mesma idade que vocês. Ele era um bom coelhinho, mas tinha um problema: Sempre dizia coisas ruins a respeito das pessoas. Certo dia, Bambi estava na floresta aprendendo a andar e caiu. Tambor não resistiu à tentação e deixou escapar: “Ele não sabe andar muito bem, não é?” A mãe ficou zangada e disse: “O que seu pai lhe ensinou esta manhã?” Tambor, abaixou a cabeça, balançando-se de um lado para o outro, e disse: “Se não puder dizer algo bom, então não diga nada”. Esse é um bom conselho que todos devemos seguir.

Don Lind

Astronauta da NASA, outubro de 1985,”os céus declaram a glória de Deus”

Ao descrever uma viagem ao espaço, Don Lind usou a história de Peter Pan, bem conhecido no mundo da Disney, para explicar como era o espaço enquanto falava de uma experiência muito espiritual que ele teve lá.

“Tenho certeza de que a imagem geral de voar no espaço é uma das máquinas impressionantes e chamas ondulantes e a precisão da alta tecnologia. Isso não é incorreto. Mas para mim, também havia muitos sentimentos especiais, pessoais e particulares. Alguns eram divertidos. Viver sem peso é delicioso. A habilidade do Peter Pan de flutuar em qualquer canto do laboratório e empoleirar-se como um pardal na menor saliência me fez sentir como se estivesse vivendo meus sonhos de menino.

“Alguns dos meus sentimentos pessoais eram muito espirituais. Olhar para a terra do espaço é absolutamente incrível. Sabia com antecedência exatamente o que ia ver. Estava intelectualmente preparado, mas não estava emocionalmente preparado para o que vi. O mundo é muito grande. Eu sabia. Mas ver esta enorme e magnífica esfera a rodar lentamente por baixo de mim era incrível. Não tenho capacidade para descrever o que realmente era, e nenhuma fotografia pode sequer começar a fazer-lhe justiça.

A visibilidade, é claro, foi excelente. Mas fiquei espantado com a intensidade das cores. Eu estimei que havia vinte tons de azul intenso à medida que a atmosfera da Terra mudava do cinza do horizonte curvado para o incrível vazio negro do espaço. E quando você olha para um arquipélago de ilhas, há centenas de tons de azul, verde e amarelo bronzeado que estão além da descrição.

“A primeira vez que tive um minuto para parar e olhar para a terra, a beleza absoluta da cena trouxe lágrimas aos meus olhos. Na ausência de peso, as lágrimas não se limitam a rolar calmamente pelas bochechas abaixo. Ficam à frente dos olhos e ficam cada vez maiores e, em alguns momentos, você se sente como um peixinho ao olhar para cima através da superfície do aquário.”

Neal A. Maxwell

Quórum dos Doze Apóstolos, outubro de 1994, ” Esplendor de Esperança”

Já ouviu falar de Polyana? Que era originalmente o nome de um romance de 1913 de Eleanor H. Porter sobre uma menina que é cegamente otimista sobre a vida, é provável familiar para a maioria das pessoas modernamente por causa de uma adaptação produzida pela Disney em 1960, estrelado por Hayley Mills. Elder Maxwell referiu-se à sua história quando falava de esperança.

A esperança cheia de humildade nos melhora, libertando-nos de nosso ego o suficiente para perguntarmos: “Sou eu, Senhor?” (Mat. 26:22) A esperança submissa também nos prepara para abandonarmos todos os nossos pecados, porque conhecemos a Jesus, que é o único que pode tirá-los! (Ver Alma 22:18.)

A esperança do evangelho impede que fiquemos mudos, sendo uma ingênua Poliana ou uma desesperada Cassandra. As vozes de advertência devem ser ouvidas, não apenas levantadas.

Sendo nós abençoados com a esperança, procuremos, como discípulos, alcançar todos os que, por qualquer razão, afastaram-se da “esperança do evangelho” (Col. 1:23). Sustentemos as mãos que pendem sem esperança.

Para ler mais sobre o que Elder Maxwell tinha a dizer sobre o equilíbrio que a esperança no evangelho traz, confira o resto de sua palestra aqui.

Alice no país das maravilhas

Embora os oradores geralmente citem o livro de Alice no país das maravilhas, sempre que os líderes da Igreja mencionam o Gato Risonho e Alice no país das Maravilhas, o sorriso flutuante do Gato animado rosa listrado e roxo da Disney é provavelmente o que vem à mente. O Gato Risonho fez várias participações em discursos sobre escolhas, especialmente pelo Presidente Monson. Aqui estão apenas alguns:

Thomas S. Monson

Presidente da Igreja, outubro de 2010, “Os Três Rs de escolha”

“Não devemos ser indecisos como Alice, no clássico de Lewis Carroll, As Aventuras de Alice no País das Maravilhas. Vocês se recordam que ela chega a uma encruzilhada, com dois caminhos diante dela, ambos se estendendo para algum lugar, mas em direções opostas. Ela se vê diante do Gato Risonho, a quem Alice pergunta: ‘Que caminho devo seguir?’

O gato respondeu: “Depende do lugar para onde quer ir. Se não sabe para onde quer ir, não importa o caminho que você vai seguir”.

Ao contrário da Alice, todos sabemos para onde queremos ir. E o rumo que vamos tomar realmente importa, porque ao escolher um caminho, escolhemos nosso destino.

Temos constantemente de tomar decisões. Para fazê-lo com sabedoria, precisamos de coragem — a coragem de dizer “não” e a coragem de dizer “sim”. As decisões determinam, de fato, o destino.

Jorge F. Zeballos

Membro dos Setenta, abril de 2015, “Se Você For Responsável”

Não é o suficiente ter o desejo de fazer o que é certo se não nos certificarmos de entender o que o Pai espera de nós e deseja que façamos.

Na história de Alice no País das Maravilhas, ela não sabia para onde ir, por isso perguntou ao Gato Risonho: “Poderia me dizer, por favor, para onde devo ir a partir daqui?”

O gato respondeu: “Isso depende muito de para onde você quer ir”.

Alice disse: “Não me importo muito para onde vou”.

“Então o caminho que você deve seguir não importa”, disse o gato.

Contudo, sabemos que o caminho que conduz à “árvore cujo fruto [é] desejável para fazer uma pessoa feliz” — “o caminho que leva à vida” — é estreito.  É preciso esforço para seguir essa trilha, e “poucos há que a encontrem”.

Bônus:

Embora estas frases não foram especificamente menções da Disney, eles ainda são encontrados quase literalmente em filmes da Disney bem conhecidos.

Elaine S. Dalton

Presidente Geral das Moças, abril de 2010, “Lembrem-se de Quem São!”

Um dos melhores momentos de Rei Leão é quando o babuíno Rafiki está tentando ajudar Simba a se lembrar de seu pai e de sua responsabilidade como rei da Rocha do Orgulho. O pai de Simba aparece a ele e lhe diz: “você esqueceu quem você é, e então você se esqueceu de mim… Lembre-se de quem você é. Você é meu filho. . .”

Quantas vezes ouvimos esta frase de nossos líderes da Igreja? Faz uma aparição particularmente comovente no discurso da irmã Dalton para as mulheres da Igreja.:

Moças da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, lembrem-se de quem são! Vocês são eleitas! São filhas de Deus! Vocês não podem ser uma geração de moças que se contenta em fazer parte da turma. Precisam ter a coragem de sobressair-se e de erguer-se e brilhar, “para que vossa luz seja um estandarte para as nações”.

O mundo quer que vocês acreditem que não são importantes — que estão ultrapassadas ou alienadas. Mundo as incentiva de modo insistente e espalhafatoso a “viver a vida”, “tentar de tudo”, “experimentar e ser feliz”. Por outro lado, o Espírito Santo sussurra e o Senhor as convida a “[andar] nos caminhos da virtude (…) deixar as coisas deste mundo (…) e [apegar-se] aos [seus] convênios”.

Neal A. Maxwell

Quórum dos Doze Apóstolos, abril de 2001 ” Lavrar com esperança”

O tema principal do filme da Disney A Família do Futuro, é a frase encorajadora “Siga em frente” é adotada pelo personagem principal, Lewis, e é também um poderoso lembrete para os Santos dos Últimos Dias.

Mas os valentes dentre nós seguem adiante, a despeito de tudo, porque sabem que o Senhor os ama, mesmo que não “[conheçam] o significado de todas as coisas”. (1 Né. 11:17) Quando vemos os valentes vencer severas e inexoráveis provações, nós os aplaudimos e alegramo-nos com sua crescente força e benignidade. Mas o restante de nós treme diante do preço exigido para o desenvolvimento de tão excelente caráter, tendo a esperança de não fracassarmos, caso tenhamos de enfrentar uma situação semelhante!

O Presidente Spencer W. Kimball disse algo semelhante em 1980:

“Suponho que se aprendi alguma coisa na vida, é que devemos continuar a andar, continuar a tentar—enquanto respirarmos! Se o fizermos, ficaremos surpreendidos com o que ainda pode ser feito.”

Fonte: LDS Living

Relacionado:

6 filmes de Disney que ensinam lições do evangelho

O post Quando histórias da Disney foram citadas na Conferência Geral apareceu primeiro em Portal SUD.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *