Vem e Segue-me – 1–3 João; Judas – “Deus é amor”
Deus é luz e Deus é amor
Quando João disse que Deus era luz e que Deus era amor (1 João 1:5; 4:8, 16), ele não estava querendo dizer que Deus era um ser incorpóreo ou um sentimento. Graças às escrituras, a Primeira Visão de Joseph Smith e a as revelações modernas sabemos que Deus tem um corpo de carne e ossos glorificado.
O Pai tem um corpo de carne e ossos tão tangível como o do homem; o Filho também; mas o Espírito Santo não tem um corpo de carne e ossos, mas é um personagem de Espírito. Se assim não fora, o Espírito Santo não poderia habitar em nós. (D&C 130:22)
Então, porque João disse que Deus era luz e amor? Por que Deus é a personificação da caridade e da pureza. Ele é cheio de glória e luz. Para nós tornarmos semelhantes a Deus precisamos nos encher da luz de Deus e mergulhar em seu amor. Fazemos isso guardando seus mandamentos.
Nascer de novo por meio da Fé
Para nascermos de novo três elementos precisam estar presentes: água, sangue e espírito. São os mesmos elementos do nascimento mortal. Na Pérola de Grande Valor lemos:
“Por causa da transgressão vem a queda, queda essa que traz a morte; e sendo que haveis nascido no mundo pela água e sangue e espírito que eu fiz e assim vos haveis transformado de pó em alma vivente, do mesmo modo tereis de nascer de novo no reino do céu, da água e do Espírito, sendo limpos por sangue, sim, o sangue de meu Unigênito; para que sejais santificados de todo pecado e desfruteis as palavras da vida eterna neste mundo e a vida eterna no mundo vindouro, sim, glória imortal;
Pois pela água guardais o mandamento, pelo Espírito sois justificados e pelo sangue sois santificados” (Moisés 6:59-60)
O Élder Bruce R. McConkie explicou:
“Dois nascimentos são essenciais para a salvação. O homem não pode ser salvo sem nascer na mortalidade; tampouco pode voltar a seu lar celestial sem o nascimento no campo do Espírito. (…) Os elementos presentes no nascimento mortal e no nascimento espiritual são os mesmos. Eles são água, sangue e espírito. Todo nascimento mortal, portanto, é um lembrete dos céus para que nos preparemos para o segundo nascimento. (…)
Em todo nascimento mortal, a criança é imersa na água do útero materno. No momento determinado, o espírito entra no corpo, e o sangue passa a fluir continuamente nas veias daquela nova pessoa. Caso contrário, sem essas coisas, não há vida, nem nascimento, nem mortalidade.
Em todo nascimento no reino do céu, o infante recém-nascido em Cristo é imerso na água, recebe o Espírito Santo pela imposição de mãos, e o sangue de Cristo purifica-o de todo pecado. Caso contrário, sem essas coisas, não há nascimento espiritual, nem novidade de vida, nem esperança de vida eterna. (…)
(…)Esses elementos estavam presentes também na morte de [Cristo]. Ele suou grandes gotas de sangue no Getsêmani, ao tomar sobre Si os pecados de todos os homens, sob a condição de que se arrependessem. Essa mesma agonia e sofrimento ocorreu novamente na cruz. Foi ali que Ele permitiu que Seu espírito deixasse Seu corpo, e foi então que sangue e água jorraram de Seu lado.” (A New Witness for the Articles of Faith, pp. 288–289.)
Quem era Judas?
O autor dessa epístola identifica a si mesmo como “Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago” (Judas 1:1). Por tradição, entende-se que o autor é Judas, meio-irmão de Jesus Cristo (ver Mateus 13:55; Marcos 6:3; Guia para Estudo das Escrituras, “Judas”). É evidente que Judas era um membro da Igreja muito estimado em Jerusalém, além de que provavelmente havia viajado como missionário (ver Atos 1:13–14; 1 Coríntios 9:5). Não temos indicação quanto ao ofício que Judas possuía no sacerdócio, mas a própria epístola sugere uma posição de autoridade que o qualificava para escrever cartas de aconselhamento.
Fiz um vídeo comentando estes livros, confira:
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