5 dicas para ensinar sobre a Expiação de Jesus Cristo

Ensinar qualquer doutrina do evangelho pode ser desafiador, mas ensinar sobre a Expiação de Jesus Cristo – a mais importante doutrina de todas – pode ser tão desafiador que nem sabemos por onde começar.

Então, separamos cinco princípios que podem te ajudar a saber por onde começar.

1 – Tenha empatia pelas preocupações daqueles que ensinar.

A pessoa que você está ensinando perdeu um ente querido? Então, se concentre na ressurreição. A pessoa sofre com sentimentos de culpa? Ensine sobre perdão. A pessoa está passando por uma decepção ou está doente?

Fale sobre o consolo que podemos receber através da Expiação. A pessoa está tentando abandonar algum vício? Testifique sobre a ajuda divina que podemos receber por causa da Expiação de Jesus Cristo.

Você pode não ter passado pelos mesmos problemas daqueles que está ajudando, mas você ainda pode encontrar uma maneira de sentir empatia pelos sentimentos do seu próximo.

Por exemplo, nunca me senti tentado a fumar cigarros e não entendo porque as pessoas fumam e porque têm tanta dificuldade em parar.

Eu poderia facilmente julgá-los, mas durante toda a minha vida tive dificuldades por comer demais. Ao pensar no quão difícil tem sido para mim evitar comidas que não são saudáveis, tenho uma ideia dos desafios que um fumante enfrenta.

Essa empatia abre a porta para o entendimento e o amor, e ambos são essenciais para um bom ensino.

A melhor maneira de conhecer a necessidade do próximo é fazer perguntas antes de oferecer respostas. Ao invés de dizer, “Eu sei que você verá o seu avô novamente”, primeiro diga “O que mais você sente falta sobre o seu avô?”.

Ao invés de começar dizendo “Jesus entende o que você está sentindo”, tente dizer “Qual é a parte mais difícil do seu problema?”

Ao invés de dizer, “Fumar faz mal para a saúde”, pergunte “Como o vício te impede de atingir suas metas?”

2 – Compartilhe experiências pessoais

Histórias verdadeiras de nossas próprias vidas ajudam outras pessoas a se identificarem com você e a entender o que você está ensinando.

Às vezes pensamos que nossas experiências pessoas não serão interessantes para outras pessoas. Mas não é bem assim. Stephen R. Covey ensinou:

“Quanto mais autêntico você for, mais genuíno em sua expressão, em particular com relação as suas experiências pessoais e até mesmo as incertezas, mais as pessoas se identificarão com você e mais seguras elas se sentirão.”

Quando você se sentiu abençoado por causa do seu testemunho da ressurreição? Quando você se sentiu perdoado? Você não precisa compartilhar cada detalhe ou os nomes dos envolvidos, mas compartilhe seus sentimentos.

Quais escolhas você fez que certamente te trouxeram felicidade? Compartilhe essas histórias e você se surpreenderá como elas tocam as pessoas.

3 – Use analogias e lições práticas

Alguns conceitos difíceis são melhores entendidos quando usamos analogias. Gosto de comparar o acordo de Cristo conosco, com uma mãe que está proporcionando aulas de música para seu filho.

Porque a mãe paga pelas lições que ela espera que seu filho pratique. Gosto de comparar as memórias de antigos pecados com as linhas escuras em uma pedra de mármore.

Quando nos arrependemos, nossos pecados são limpos, mas as memórias permanecem para que possamos aprender através de nossos erros.

Com o tempo, ao nos santificarmos essas linhas escuras não nos tornam feios, mas bonitos e úteis para o Senhor. Você não está limitado a só compartilhar analogias e lições praticas utilizadas por outras pessoas.

Você é livre para criar. Pense em algo do dia-a-dia ou escolha um objeto que usamos diariamente. Então se pergunte, “Como essa experiência ou objeto se assemelham a um aspecto da Expiação?

Nenhuma analogia ou lição prática é perfeita. Todas elas têm seus defeitos, mas mesmo assim, elas ajudam a chamar a atenção das pessoas que ensinamos e ajudam a mantê-los envolvidos, e isto já faz com que elas valham a pena!

4 – Convide as pessoas a agir

Jesus ensinou:

“Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo.” (João 7:17)

Não basta falar sobre fé, arrependimento, convênios, ou sobre qualquer outro aspecto da aplicação da Expiação sem um convite à ação.

Às vezes, eu uso as palavras “eu convido vocês a…” ou “eu os desafio a…”. No entanto, nem sempre faço convites tão óbvios. De qualquer maneira, precisamos encorajar as pessoas a agir com relação a algo que aprenderam.

Você mostrará a sua fé ao ir à Igreja? Você pensará em Cristo ao partilhar do sacramento?

O Presidente Monson ensinou:

“A meta do ensino do evangelho… não é ‘colocar informações’ na cabeça dos alunos… O objetivo é inspirar o indivíduo a pensar, sentir e então agir sobre viver os princípios do evangelho” (“Thou Art a Teacher Come From God”)

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5 – Compartilhe escrituras e o seu testemunho

Quando você se refere ou cita escrituras, o seu ensino sobre a Expiação é claro e tem autoridade.

Leia as escrituras pensando em como as usará para ensinar outras pessoas sobre a Expiação e você se sentirá mais motivado a marca-las, lembrar onde elas estão e até mesmo memoriza-las.

Junto aos testemunhos encontrados nas escrituras, compartilhe o seu próprio testemunho. Quando você presta testemunho, você se coloca ao lado de Alma e declara, “Testifico que sei que estas coisas de que falei são verdadeiras” (Alma 5:45).

Em algumas situações você pode compartilhar seu testemunho mais formalmente. Em outras situações pode ser mais casual e convencional.

Você não precisa começar dizendo “Eu gostaria de prestar meu testemunho” ou terminar dizendo “em nome de Jesus Cristo, amém.

Simplesmente seja sincero sobre o que realmente importa em sua vida – o que você aprendeu que é verdade.

Fonte: LDSLiving

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