Nossas “pequenas” decisões também determinam o nosso destino

Você já pensou em comer só uma colherada de sorvete e acabar comendo quase um pote todo?

Ou planejar ver só um episódio de uma série na Netflix, mas acabar maratonando toda a série?

Ou pensar em usar as redes sociais só por alguns minutos até começar a sentir sono, mas ficar vendo seu feed até 3 da manhã?

A vida nos confronta constantemente com escolhas. Algumas são importantes, que definem um marco em nossas vidas, enquanto as mais comuns são as escolhas aparentemente pequenas que fazemos todos os dias.

Escolhas como só uma colherada de sorvete, alguns episódios e alguns minutos de redes sociais podem parecer tão pequenas que não damos muita atenção e consideração à elas. Mas a partir destas pequenas escolhas muitas vezes vêm hábitos que são difíceis de deixar.

Na nossa jornada de discipulado para nos tornar como Cristo, haverá muitas escolhas aparentemente pequenas como estas que poderiam enfraquecer a nossa fé.

Apertar a soneca do seu alarme num domingo de manhã pode ser a razão pela qual perdemos a reunião sacramental. Ver uma cena inapropriada pode levar ao vício da pornografia.

Falar alguns palavrões poderia levar ao uso de linguagem profana com mais frequência. Não orar numa noite pode se transformar em muitas noites sem orar.

Estas pequenas escolhas que pensamos não ter poder para destruir os fundamentos de nosso testemunho, podem já estar corroendo a nossa fé lentamente, mesmo sem percebermos.

Às vezes, basta apenas um olhar ou uma experiência para nos afastar lentamente do Salvador.

A ideia de “só mais um ou só mais um pouco”, pode nos encurralar até que tenhamos cavado um buraco tão fundo para nós mesmos que não podemos mais sair dele sem ajuda.

Outra armadilha que nos atrai e que aumenta nossas chances de fazer pequenas escolhas incorretas é viver no limite.

Viver no limite acontece quando tentamos caminhar na fronteira entre a retidão e a iniquidade, assumindo que estaremos sempre bem desde que não cruzemos a linha.

Mas quando fazemos isso, o adversário intensifica o seu trabalho, fazendo com que nos movamos apenas um centímetro a mais, para mais perto da borda e depois mais um centímetro. Até que tenhamos colocado as nossas almas em risco.

Então, o que fazemos quando nos encontramos mais longe de Deus do que queríamos ir?

O Salvador, através de Sua Expiação infinita, certificou-Se de que há sempre um caminho de volta. E não há outra maneira senão o caminho que Ele nos providenciou. Então, como começamos?

Primeiro

Devemos ter um desejo em nossos corações de seguir a Cristo e nos arrepender de nossos pecados.

Nas palavras do profeta Alma, exercer mesmo “apenas uma partícula de fé” é suficiente, “mesmo que [nós] não tenhamos mais do que o desejo de acreditar”.

O Senhor nos encoraja a nos apegar a este desejo e deixar que Sua Expiação conserte o que foi quebrado.

Segundo

Temos que decidir mudar as coisas que podemos mudar. Um dos conselhos mais poderosos que nos foi dado é “evitar, não só o mal, mas até mesmo a aparência do mal.”

Isso significa que devemos, com todas as nossas forças, evitar todas as circunstâncias que possam nos tentar a fazer, mesmo que seja uma pequena escolha, que nos levaria para um caminho de desespero e miséria.

Terceiro

Devemos nos comprometer a tomar sobre nós o Seu nome novamente e seguir os Seus mandamentos.

É importante notar que, para que sejamos restaurados novamente, devemos dar todos os passos para consertar o que está quebrado em nós, e então deixar que Deus assuma o controle a partir daí.

Nossas ações diárias devem ser um testemunho vivo de que estamos dispostos a seguir o Salvador como Ele nos pede para fazê-lo.

À medida que nos esforçamos para voltar ao Seu rebanho, Ele irá ampliar os nossos desejos para nos tornarmos parte de Seu rebanho mais uma vez.

A medida que fazemos escolhas aparentemente pequenas a cada dia de nossas vidas, devemos sempre olhar para as lições que aprendemos: que pegar um pequeno atalho do caminho do Senhor pode nos levar para mais longe do Senhor do que imaginávamos.

Que o Senhor nos abençoe a medida que fazemos estas pequenas escolhas e que nunca mais nos desviemos, intencionalmente, Dele.

Fonte: faith.ph

Relacionado:

Como tomar decisões quando o céu se silencia

O post Nossas “pequenas” decisões também determinam o nosso destino apareceu primeiro em Portal SUD.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *