7 coisas que os santos dos últimos dias NUNCA devem esquecer
Pensei em publicar este pequeno artigo como um serviço para a comunidade ou para o caso de um santo dos últimos dias precisar desse lembrete nestes tempos difíceis.
1. Não existem condições ou requisitos no mandamento de Cristo de amar o nosso próximo
O segundo grande mandamento é “amar ao próximo” e muitas vezes complicamos nossas vidas por causa dele, tendemos a colocar todos os tipos de condições para esta admoestação.
Rapidamente a transformamos em algo do tipo: “Ame o seu próximo apenas se ele for parecido com você, se falar como você ou acreditar nas mesmas coisas que você”.
Caso haja alguma dúvida, em Mateus 5:43-44 Cristo nos ofereceu uma clara explicação:
“Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo.
Eu vos digo, porém: Amai vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem”.
Não importa se as pessoas têm uma orientação sexual diferente, sejam negras, brancas, educadas ou não, ricas ou pobres, não importa sua aparência, seu cheiro, a maneira como se vestem ou falam, temos o mandamento de amá-las.
Aquela pessoa que deixa comentários ofensivos no Facebook, aquele bispo que cometeu um grande erro, aquele membro de sua família que decepcionou você, devemos amar a todos, sem exceções.
Isso também inclui amar a si mesmo.
2. Não deixe seus pecados oprimirem você, Cristo já pagou por eles
Porque Cristo pagou pelos nossos pecados, podemos ter esperança (eu sei, isso não é novidade).
Porém quando você pensa sobre o assunto percebe que, Cristo não teria bebido do “cálice amargo” a menos que também tivesse esperança. Esperança em quem? Esperança em você.
Ele espera que você e eu aproveitemos ao máximo Sua Expiação. Ele espera que Seu sofrimento não seja desperdiçado. Ele conhece os seus pecados, Ele os sentiu e ainda acha que vale a pena ter morrido por você.
Então, não desanime!
Se Cristo conhece você perfeitamente e ainda tem esperança, você também pode permitir-se ter um pouco de esperança em si mesmo.
3. O evangelho é sobre o que nos tornamos, não o que fazemos.
Deus é Deus por causa de quem Ele é, não por causa do que Ele faz. Se Ele deixasse de ser quem é, “deixaria de ser Deus”. Quando falamos sobre “tornar-se semelhante a Deus”, estamos falando sobre desenvolver atributos semelhantes ao Dele.
Todo o negócio de criar mundos e povoar planetas é secundário. O poder divino é o resultado de atributos divinos. Desenvolver esses atributos é o objetivo do evangelho.
Como o Élder Renlund disse tão eloquentemente em seu discurso na Conferência Geral, “Escolhei hoje”:
“Entretanto, Deus não está interessado em que Seus filhos sejam apenas ‘bichos de estimação’ adestrados que não vão morder chinelos na sala de estar celestial. Não, Deus quer que Seus filhos cresçam espiritualmente e se unam a Ele nos negócios da família”.
“Esses mandamentos não são um conjunto de regras excêntricas ou arbitrárias impostas somente para nos treinar a ser obedientes. Eles estão ligados ao desenvolvimento de nossos atributos divinos, ao retorno ao nosso Pai Celestial e ao recebimento de alegria duradoura”.
Não somos ordenados a ser espiritualmente limpos apenas porque está na lista de requisitos que temos que cumprir para entrar no céu, somos ordenados a ser espiritualmente limpos porque Jesus Cristo e nosso Pai Celestial são e devemos nos tornar como Eles.
Da mesma forma, o arrependimento não significa enviar uma carta formal de desculpas ao céu e esperar para que seja aprovada dentro de alguns dias úteis.
O arrependimento é sobre mudança. É sobre se tornar algo novo, diferente e mais parecido com Cristo.
4. Nossas ações devem ter verdadeiras intenções
Todos nós sabemos que a fé se demonstra com ações, mas isso não basta, devemos ter verdadeira intenção e desejo sincero de fazer as coisas que o Senhor espera de nós.
Em algum lugar dentro cada um de nós, sabemos que nossas intenções são a parte mais importante de nossas ações.
No entanto, ainda lemos apressadamente alguns versículos das escrituras para que possamos dizer que os “lemos” naquele dia, embora não tenhamos aprendido nada com eles.
Continuamos repetindo as mesmas orações de manhã e de noite, e esquecendo ao longo do caminho com quem estamos falando. Continuamos a ouvir as aulas de domingo, por enquanto pelo Zoom, enquanto fazemos outras atividades em nossos telefones.
Se queremos ser o que devemos ser, não podemos ser os “sepulcros caiados” que Cristo usou para descrever os fariseus que, “por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundície” (Mateus 23:27).
Que possamos nos esforçar com real intenção para fazer as coisas pelos motivos certos e com as intenções certas.
5. Ser membro da Igreja não nos salva.
Este é outro exemplo de como fazer nossas ações terem real valor. Ser membro da Igreja não nos dá uma entrada gratuita para o Reino Celestial. O profeta Néfi advertiu muito claramente que:
“E eis que agora, meus amados irmãos, desejo falar-vos; pois eu, Néfi, não vos permitirei supor que sois mais justos do que o serão os gentios. Porque eis que, a não ser que guardeis os mandamentos de Deus, vós todos perecereis igualmente; e por causa das palavras que foram ditas, não deveis supor que os gentios serão totalmente destruídos.
Pois eis que vos digo que todos os gentios que se arrependerem serão o povo do convênio do Senhor; e todos os judeus que não se arrependerem serão lançados fora, porque o Senhor não faz convênios a não ser com os que se arrependem e acreditam em seu Filho, que é o Santo de Israel.”
Se não guardarmos os mandamentos de Deus, todos pereceremos da mesma maneira. A boa notícia é que sempre podemos começar de novo e melhorar nossos esforços para fazer o que é certo.
6. Não temos o monopólio de toda a verdade
Sim, acreditamos que pertencemos à Igreja restaurada de Jesus Cristo. Mas só porque temos a plenitude do evangelho não significa que todas as outras pessoas não chegarão a lugar nenhum.
Cada religião tem uma certa verdade e oferece sua sabedoria e conhecimento fiéis. Muitas religiões compartilham verdades semelhantes às nossas e outras não, e devemos reconhecê-las e respeitá-las.
Temos mais em comum com outras religiões do que podemos perceber. Se você não acredita em mim, pode ler o livro sagrado do Judaísmo, a Torá e até mesmo o Alcorão, o livro sagrado do Islã.
7. NÃO veja a Igreja através de lentes cor rosa
Acreditamos que a Trindade é perfeita. O plano de Deus é perfeito. O evangelho é perfeito. Porém, a perfeição para por aí. Não deve e não pode ir mais longe, mas com bastante frequência estendemos a perfeição do evangelho a todos os aspectos da Igreja.
E isso é um sonoro NÃO, não só porque não é verdade, mas acreditar nisso é como comprar um bilhete direto para uma “Crise da fé”. Isso também dá ao mundo uma falsa impressão de quem somos.
Os críticos da Igreja ficam mais do que felizes em apontar nossos erros para nós. Não sejamos culpados de fazer o mesmo na extremidade oposta do espectro das crenças.
Nossa história e nossos profetas são tão humanos quanto você e eu. Infelizmente, Deus sempre usou pessoas imperfeitas, como o Élder Holland apontou:
“Com exceção de Seu perfeito Filho Unigênito, as pessoas imperfeitas sempre foram tudo o que Deus teve para usar em Sua obra. Isso deve ser terrivelmente frustrante para Ele, mas Ele sabe lidar com isso. E devemos fazer o mesmo. Quando vocês virem imperfeições, lembrem-se de que a limitação não está na divindade da obra”.
Os santos dos últimos dias cometeram erros? Sim. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ainda é realmente a Igreja de Cristo? Claro que sim!
Existe algo mais que os santos dos últimos dias nunca deveriam esquecer? Deixe nos comentários.
Fonte: Third Hour
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