A morte não é o fim
Sua vida não começou em seu nascimento e nem terminará em sua morte.
Antes de nascermos nesta Terra, vivíamos com nossos Pais Celestiais como Seus filhos espirituais ( Doutrina e Convênios 138:55–56). Nosso Pai Celestial, em conjunto com o Seu Filho Jesus Cristo, preparou todas as coisas para nossa felicidade nesta vida e na eternidade. Essa preparação ficou conhecida como “Plano de Salvação” ou “Grande Plano de Felicidade”, que nos foi preparado desde a fundação do mundo.
Este plano consiste em ganharmos o maior de todos os dons de Deus, que é a vida eterna (Doutrina e Convênios 6:13).
Sabendo disso, nosso Pai Celestial preparou um lugar para que pudéssemos aprender e nos tornar como Ele é, perfeito, por meio de experiências na mortalidade.
Nossos principais objetivos ao vir a está terra é ganharmos um corpo físico e para passarmos por experiências, que somente poderíamos passar aqui e em nenhum outro lugar. Aprendendo e sendo aperfeiçoados através das experiências desta vida.
Muitas vezes essas experiências nos trarão alegria e paz, mas também vamos enfrentar tentações, provações e oposições. Os sofrimentos terrenos são parte importante da mortalidade e nos ajudarão a ser mais semelhantes ao nosso Pai Celestial.
Por nos amar, Deus centralizou o Seu Plano na Expiação de Seu Filho, Jesus Cristo.
Jesus Cristo expiou (pagou) por todos os nossos pecados, nossas dores, enfermidades e tentações, pois sabia que ficaríamos sujeitos a todos os tipos de oposição que poderiam nos afastar do caminho da felicidade eterna; e que precisaríamos de ajuda para voltarmos a presença de nossos Pais Celestiais.
Muitas das dores que sofremos na mortalidade são por perdermos nossos amados entes queridos, que passam dessa vida para um outro mundo longe de nós.
O Élder Paul V. Johnson conta a triste experiência de perder sua filha:
“Aproximadamente há um ano, nossa filha, Alisa, faleceu. Ela havia lutado contra o câncer por quase oito anos, com várias cirurgias, muitos tratamentos diferentes, milagres emocionantes e decepções profundas. Assistimos sua condição física deteriorar à medida que ela se aproximava do fim de sua vida mortal.
Foi angustiante ver isso acontecer com nossa preciosa filha — aquele bebê de olhos brilhantes que havia crescido e se tornado uma mulher, esposa e mãe talentosa e maravilhosa. Pensei que meu coração ia se despedaçar.
No ano passado, durante o período de Páscoa, pouco mais de um mês antes de falecer, Alisa escreveu: “Páscoa é uma lembrança de tudo o que espero para mim. Que algum dia estarei completamente curada. Algum dia não terei nenhuma peça de metal ou plástico dentro de mim. Algum dia meu coração ficará livre do temor e minha mente livre de ansiedades. Não estou orando para que isso aconteça logo, mas sou muito grata por acreditar verdadeiramente em uma bela vida após a morte”.
A declaração de Alisa é uma grande verdade. Por meio da Expiação e Ressurreição de nosso Salvador Jesus Cristo passaremos pela morte assim como Ele passou, venceremos a morte, assim como Ele venceu e iremos novamente encontrar nossos entes queridos.
O Presidente Joseph F. Smith declarou:
“Se morrermos na fé, tendo vivido de modo justo, pertencemos a Cristo, temos a certeza da recompensa eterna. (…) Enquanto vivemos na carne, passamos muitas tristezas na vida; a morte nos separa por um curto período de tempo. Alguns de nós passaram para o outro lado do véu, mas tempo virá em que nos encontraremos com os que se foram, e desfrutaremos da companhia mútua para sempre.
A separação é apenas por um momento; nenhum poder poderá separar-nos. (…)
A ideia de encontrar meus filhos que me antecederam além do véu, de encontrar meus parentes e amigos traz-me uma felicidade imensa! Pois sei que irei encontrá-los. Deus mostrou-me que isso é verdade. Ele deixou bem claro, em resposta a minha oração e devoção, tal como deixou bem claro ao entendimento de todos os homens que diligentemente O buscaram.”
Em minha própria experiência, saber que ninguém permanece morto para sempre me ajuda a enfrentar os desafios da mortalidade.
Mesmo que a dor da perda possa machucar, somos curados quando confiamos Naquele que tem o poder sobre a morte.
É maravilhoso saber que se verdadeiramente buscarmos, encontraremos e se pedirmos, receberemos (3 Néfi 14:8-11).
Que possamos ter fé e esperança em Jesus Cristo e quando as dificuldades vierem, saberemos então, em quem confiar.
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