O amor no lar tem o poder de mudar o mundo
“Tudo é belo em derredor, com amor no lar!
Nossa vida é melhor, com amor no lar!” (Hino 188)
A Bíblia nos ensina sobre a história de Ester, uma mulher que arrisca sua própria vida para salvar povo judeu. Ela não achava que estava à altura de uma tarefa tão desafiadora. Mas seu primo aconselhou-a: “E quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?”
Por que nascemos nesta época da história? Talvez houvesse um monte de outras “fendas temporais” históricas em que nós poderíamos ter nascido.
Por que viemos agora, quando a unidade familiar está sob um fogo adverso tão estratégico e concentrado? Ajudamos a escolher o momento da nossa permanência terrena? Eu não sei. Sei que estávamos preparados para estar aqui agora.
Adoro esta citação do Presidente Nelson:
“Você foi ensinado no mundo espiritual para prepará-lo para qualquer coisa e tudo que você encontraria durante esta última parte destes últimos dias. O ensino permanece dentro de ti!”
Nós sabíamos que “a família” estaria enfrentando todos os tipos de perigos agora. Nós sabíamos, e estávamos preparados para esta batalha.
Viemos preparados para lutar contra as forças do mal, com a arma mais forte já forjada: o amor. Somos como “ninjas”, brandindo paciência, bondade, pureza, integridade e longanimidade.
A influência dos nossos lares se estenderá por gerações. Podemos não ser lembrados por estranhos, mas se nos esforçarmos, nossas famílias e suas famílias serão impactadas para sempre.
Como um homem disse o seguinte sobre sua mãe: “não me lembro muito das suas opiniões políticas, nem o seu prestígio social… minha principal lembrança, agora, é que ela me amava. Ela estava sempre me abraçando. E eu gostava… para mim, era como Deus, e todas as bem-aventuranças O descrevem… de todas as sensações prazerosas para a minha vida, nada se compara com o dormir enquanto ela balançava na cadeira de balanço e cantava.”
A mãe é o coração da casa. Às vezes ela é como o fígado da casa: filtrando toxinas sociais. Ou ela é como o pâncreas da casa, tentando lidar com todas as coisas pegajosas que tentam invadir. Mas normalmente, ela é o coração. E ela está ciente do coração de todos os que vivem ali.
Os pais também são insubstituíveis. Como o Élder L. Tom Perry disse:
“Satanás, em seu cuidadoso plano para destruir a família, procura depreciar o papel do pai. O aumento da violência, os crimes juvenis, a grande pobreza e insegurança econômica, o mau desempenho de um número cada vez maior de crianças em nossas escolas são uma clara evidência da falta da influência positiva do pai no lar.5 A família necessita do pai para ancorá-la.”
Adoro essa visualização mental da âncora. Os pais ajudam fundamentar as famílias.
Nem sempre um lar será cheio de paz e silêncio. Alguns lares, como sabemos, são barulhentos. Você pode viver em um desses. Você pode ter bebês que choram muito e/ou crianças pequenas que podem levar o mais paciente dos monges a loucura.
Ainda assim, você está criando memórias que estão além da medida! Veja esse exemplo:
“Minha mãe criou 11 crianças que se tornaram adultos responsáveis. Éramos pobres e o nosso “doce” todas as semanas, se tivéssemos a sorte de ser o ajudante escolhido, era ir à cozinha com ela, fechar a porta, e embrulhar doces, marshmallows e tudo o mais que pudéssemos encontrar em pequenos guardanapos para o presente de sexta à noite dos nossos irmãos. Depois fazíamos turnos sentados no traseiro do meu pai enquanto ele se deitava no sofá depois do trabalho para lhe dar arranhões e massagens. Sim. Sem dinheiro, mas com muito amor.”
Onze crianças! Consegue imaginar? Consegue sentir a paz e a segurança nas palavras dela?
Em um lar calmo, nem tudo é sempre arrumado ou perfeito. Há, no entanto, um sentimento consistente de amor, paz e segurança. Lares como este geralmente produzem adultos amorosos, pacíficos e seguros.
Deus quer que progridamos e deu aos pais as ferramentas mais bonitinhas e fofas para fazê-lo: os filhos. A paternidade pode ser a maneira mais gentil de Deus de retirar a falta de paciência, inconsistência, etc. de nós.
Continuamos tentando porque eles são lindos e tem aquela carinha adorável. Eles são tão indefesos, e eles pensam que somos algum tipo de super-heróis, quando talvez tudo o que fizemos foi fazer um sanduiche de presunto e queijo ligeiramente queimado.
Com este tipo de amor incondicional ao nosso redor, nós, como pais, tendemos a crescer de todas as melhores maneiras. O meu marido e eu nos perguntamos muitas vezes: “Quem cresceu mais? Quem criou os nossos filhos, eles ou nós? Pode ter sido nós.”
Talvez na próxima vida, possamos agradecer aos nossos filhos, com lágrimas nos olhos, porque eles realmente foram os nossos pequenos treinadores nesta vida.
São eles que nos observam enquanto nos esforçamos para viver os padrões mais elevados. São espelhos para os nossos comportamentos mais desagradáveis. As crianças podem ser os melhores professores.
Os membros de uma família são como pedras dentro de uma máquina de polir pedras. Esbarramos uns nos outros, e dessa maneira, polimos e refinamos uns aos outros.
À medida que ajudamos uns aos outros, podemos nos tornar nossos melhores ‘eus’ e, então, viver como famílias eternas.
À medida que alcançamos a “paz na terra” e a “boa vontade para com os homens” podemos abraçar a paz em nosso pequeno pedaço de terra, onde praticamos a boa vontade com os pequenos futuros adultos ao nosso redor.
A força vem do controle. Somos tentados a gritar, mas no fundo não queremos. Queremos ser calmos, focados, firmes quando necessário, e cheios de amor.
Como disse Neal A. Maxwell:
“Quando a história real da humanidade for totalmente revelada, contará com os ecos dos disparos de uma arma de fogo ou com o som das canções de ninar? Os grandes armistícios feitos por militares ou a pacificação de mulheres em lares e vizinhanças? Será que o que aconteceu em berços e cozinhas se provará disciplinador do que o que aconteceu em congressos? Quando o passar dos séculos tiver enchido as grandes pirâmides de areia, a família eterna ainda estará de pé porque é uma instituição celestial, formada fora do tempo telestial.”
Pais e mães, continuem firmes. As suas vozes calmas podem nem sempre ser anunciadas da forma que merecem neste momento. Mesmo assim, saibam que ecoarão através das eternidades… vocês e as suas famílias fortes são a nossa melhor esperança para a humanidade.
Fonte: Meridian Magazine
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